Acompanhar a evolução de uma criança não apenas em casa, mas também na escola, é um prazer reservado aqueles que vivem por dois.
Rosane Tolfo - Pedagoga da Turma do Giz de Cera
A estimulação psicomotora é um trabalho desenvolvido no Berçário I, com a finalidade de estimular o bebê para que ele siga seu desenvolvimento, ou seja, prepará-lo:
- Para dominar a posição sentada, tonificando-lhe sua musculatura;
- Para a conquista da posição de pé, fazendo com que ela perceba o papel e o apoio dos pés;
- Para andar, facilitando a busca pelo equilíbrio.
Não se trata de obrigá-la ou de “superestimular”, trata-se – adaptando a seu ritmo e personalidade - de favorecer-lhe o desabrochar, de deixá-la à vontade no próprio corpo, de ACOMPANHAR seu desenvolvimento. De acordo com pesquisadores como Janine Levy e Herren & Herren, da área de estimulação psicomotora, cada idade corresponde um perfil de evolução, até 3 meses é o período em que a evolução motora será essencialmente baseado na descontração e tonificação dos músculos.
Dos 3 meses aos 6 meses, período de preparação para a posição sentada. Dos 6 aos 12 meses, período de movimento global, iniciado pela aquisição da posição sentada e preparação para a posição em pé. A partir do desenvolvimento desses períodos é que a criança passa a fase da aquisição da posição em pé e a preparação à independência, que pode ocorrer a partir do nono mês de vida da criança, período este essencial para as futuras explorações visuais, táteis e cinestésica, interagindo com o ambiente que as envolve.
O movimento infantil é projetado face a uma necessidade, de estimular o intelectual, o desenvolvimento motor e afetivo. Com isso a estimulação psicomotora é importante ferramenta de desenvolvimento da criança e contribui em linhas decisivas para a maturação das crianças frentes aos objetivos e aos aprendizados motores de cada período percorrido pela criança até a fase adulta.
Professor Alex Parnoff
Especialista em Educação Física Escolar
CREF 006460/G-RS